OS ESTOICOS – PARTE I - SÊNECA



O estoicismo foi fundado por Zenão de Cítio (336-264 a.C.), em Atenas, provavelmente pelo ano 300 a.C. Conta a história que o navio de Zenão, que até então era mercante, naufragou próximo a Atenas. Dispondo somente da roupa do próprio corpo, ele foi até uma livraria e ficou bastante intrigado ao ler sobre Sócrates. A partir daquele momento, Zenão decidiu que iria estudar com os notáveis filósofos da cidade.

Quando Zenão começou a educar seus próprios alunos, ele deu origem à filosofia do estoicismo, cujos ensinamentos de virtude, tolerância e auto-controle inspiraram gerações de pensadores e líderes. Os principais representantes do estoicismo foram Sêneca, Epicteto e o imperador Marco Aurélio.

Hoje é comum chamar de estoico quem se mantém calmo sob pressão e evita extremos emocionais. Mas a filosofia do estoicismo vai muito além disto.

Os estoicos acreditam que tudo ao nosso redor funciona como uma rede de causa e efeito onde tudo está interconectado de uma maneira lógica (alguém aí também lembrou da Teoria do Caos?). À essa razão universal é atribuído o nome de Logos. Assim, para se viver uma vida boa é preciso estar em harmonia com o Logos Universal.  E, para os estoicos, é justamente esse Logos que proporciona ao homem viver da melhor possível. Entretanto, se alguém cultiva dentro de si emoções destrutivas e se sente desgostoso com o mundo ao redor acaba por sair dessa harmonia e acaba por viver uma vida infeliz.

Assim, o desenvolvimento do autocontrole e da firmeza são meios bastante eficazes de se superar essas emoções destrutivas capazes de afastar o homem da harmonia do universo. Deste modo, o estoicismo acaba se tornando, além de uma vertente filosófica, um movimento espiritual.

Uma das principais ideias estoicas é a de que não podemos ter controle sobre todos os eventos que nos acontecem. Entretanto, temos pleno controle de como reagimos ao que nos acontece. Exemplo simples e prático: final de semana de feriado prolongado, aquela viagem à praia programada há mais de mês, malas prontas, tudo dentro do carro e, ao chegar à praia, eis que cai aquele temporal.... Pois é, não temos controle sobre o clima, entretanto temos controle sobre como reagimos a uma situação dessas. Passar o final de semana reclamando não vai dissipar as nuvens e fazer abrir aquele Sol... Muito pelo contrário, deve fechar o tempo dentro de casa também! Isso é desarmonia, é um passo no sentido contrário à vida boa.

Ao invés de imaginar um mundo ideal, os estoicos procuram lidar com o mundo exatamente como ele é (também lembrou do amor fati?), desenvolvendo, para isso, quatro principais virtudes:

(1)Sabedoria prática: habilidade para lidar com situações complexas de forma lógica e calma
(2)Temperança: exercício de autorrestrição e moderação em todos os aspectos da vida (Eis que vemos Epicuro por aqui também!)
(3)Justiça: tratar bem as outras pessoas mesmo quando elas fizerem algo que se desaprova
(4)Coragem: para superar com integridade os desafios diários

A ideia, entretanto, não é seguir uma lista de preceitos, mas levar as ações e desejos do indivíduo a se harmonizarem com a natureza. Desta maneira, pode-se dizer que, além de ser uma filosofia bastante prática, o estoicismo também foca no desenvolvimento pessoal. A ideia é que somente as pessoas que cultivam virtude e autocontrole em si mesmas podem trazer mudanças positivas nos outros. Bacana, né?! J Assim, o estoicismo acaba por se tornar uma filosofia de liberdade e tranquilidade interiores. Lembra que no texto sobre Epicuro conversamos sobre a ataraxia (impertubabilidade da alma)? Pois é, há quem compare a ataraxia estoica ao nirvana budista!! 

Mas por que estamos falando dos estoicos no texto de hoje se Nietzsche não era lá muito fã deles? No aforismo 306 de A Gaia Ciência, Nietzsche inclusive dá conotações negativas ao estoicismo, todavia apresenta uma ressalva:

“O estoico tenta engolir pedras e vermes, lascas de vidro e escorpiões, e não sentir nojo; seu estômago deve, finalmente, tornar-se indiferente a tudo o que o acaso da existência despeja nele. (...) Para pessoas com as quais o destino costuma improvisar, para aquelas que vivem tempos turbulentos, dependentes de pessoas impulsivas e mutáveis, o estoicismo pode ser até bastante recomendável.”.  [1]

Bom, os estoicos trazem consigo os conceitos de amor fati, eterno retorno e auto superação diária. E já conversamos sobre todos esses temas por aqui segundo as concepções nitzscheanas. Há quem diga que essas ideias de Nietzsche foram inspiradas nos estoicos. Todavia sabemos também que a ideia do eterno retorno veio de ainda antes, veio de Heráclito de Éfeso que é classificado como um pré-socrático.  Mas veja, cada autor/filósofo apresentou seu ponto de vista sobre determinado assunto e acabou por incrementar a ideia de uma maneira diferente, que até então não havia sido pensada. Quando se analisa separadamente essas ideias e conceitos, percebe-se realmente alguma diferença  de concepção entre estes filósofos/autores. A auto-superação estoica não culmina no Ubermensch, mas tem sim características do super-herói da vida real. Assim, aqui, nosso objetivo não é discutir quem veio antes (mesmo porque isso não levaria a nada), mas sim aplicar a filosofia ao dia-a-dia para tornar nossa vida harmoniosa com a natureza, parafraseando os protagonistas do texto de hoje. Assim, não nos compete dizer quem é o precursor da ideia, mas sim saber que ela existe em diferentes autores, que pode ser-nos extremamente proveitosa e que, portanto, devemos estudá-la para depois aplicá-la da melhor maneira possível.

Deste modo, caro leitor, prepare-se para o primeiro dos 3 textos sobre filósofos estoicos. Hoje conversaremos sobre Sêneca.

A filosofia estoica é bastante rica e tem realmente uma aplicação prática fantástica. Aqui, vamos apenas dar os primeiros passos na direção do estoicismo. Quem tiver maior interesse pode consultar as referências bibliográficas ao final dos textos. À medida do possível teremos links de livros.

Então, bóralá!!! =]

LÚCIUS ANNAEUS SENECA (4 – 65 d.C.)

Sêneca nasceu em Córdoba, na Espanha, e ainda criança foi levado à Roma para estudar oratória e filosofia. Contam os livros que ele era um orador tão exímio que chegou a provocar inveja em Calígula! Sêneca também instruiu Nero na arte de falar bem em público. Porém, o que seduzia o jovem Sêneca era a filosofia. Sêneca via na filosofia a arte de bem viver e morrer. [2]

Com relação à biografia de Sêneca, podemos resumir da seguinte maneira: engajou-se na vida pública como magistrado e posteriormente tornou-se senador. Acusado de adultério foi exilado em Córsega. Durante o exílio dedicou-se à escrita de Quaestiones Naturales, uma espécie de enciclopédia de ciências. Em 48 d.C. Sêneca volta à Roma e torna-se preceptor de Nero. Após reveses e conspirações dentro do palácio, Nero condena Sêneca ao suicídio. Conta a história que seu médico primeiro abriu-lhe os pulsos e depois as veias das pernas. Demorando a morrer, Sêneca tomou cicuta, o mesmo veneno tomado por Sócrates. E por fim foi levado a um banho quente. (Neste passo, Nietzsche já teria parado a leitura!!! Basta ler o capítulo “O caso Sócrates” de O Anticristo).

Passando da vida às obras de Sêneca, podemos citar sem mais delongas as famosas “Cartas à Lucílio”, Epistulae ad Lucilium. Ao todo são 124 cartas endereçadas ao amigo Lucílio. Pode-se destacar ainda De Ira – Estudo sobre as consequências e sobre o controle da ira; De tranquilitate Animi – Sobre a tranquilidade da alma; De brevitate vitae – Sobre a brevidade da vida. Há outras obras no mesmo estilo diálogo e ainda tragédias romanas, as únicas do gênero!

As “Cartas à Lucílio” abordam diversos temas e misturam elementos estoicos e epicuristas. É comum ao final de cada carta Sêneca sugerir ao amigo Lucílio uma máxima de Epicuro para reflexão.

A carta de número I discorre sobre a economia do tempo, de como se desperdiça tempo de vida com coisas que não são relevantes e quando se percebe, muito tempo já passou e pouco foi feito.

“Comporta-te assim, meu Lucílio, reinvindica o teu direito sobre ti mesmo e o tempo que até hoje foi levado embora, foi roubado ou fugiu, recolhe e aproveita esse tempo. (..) Certos momentos nos são tomados, outros nos são furtados e outros ainda se perdem no vento. Mas a coisa mais lamentável é perder tempo por negligência. Se pensares bem, passamos a maior parte da vida agindo mal, a maior parte sem fazer nada, ou fazendo algo diferente do que se deveria fazer. Podes me indicar alguém que dê valor ao seu tempo, valorize o seu dia, entenda que se morre diariamente?” [3]

 “(...) me indigno com aqueles que desperdiçam com coisas supérfluas a maior parte desse tempo (de vida) que já não é suficiente para as coisas necessárias, mesmo se for usado com o máximo cuidado.” [4]

Para Sêneca, nada de “you are young, life is long and there’s time to kill today”! Deve-se saber aproveitar cada instante de vida da melhor maneira possível. Não se deve adiar nada para que não se dependa do amanhã. Afinal, “a morte me segue, a vida foge.” [4]

Os estoicos têm uma filosofia bastante prática, como já conversamos. Assim, exercícios práticos para internalizar as ideias e conceitos são praticados todos os dias. Para que se tenha a consciência de que o tempo é o único bem que se possui, um dos exercícios recomendados é meditar sobre a morte.

“Dize-me quando eu estiver por adormecer, ‘podes não acordar mais’; e quando eu estiver acordado, ‘podes não mais dormir’. Dize-me, quando estiver eu saindo, ‘podes não voltar’; e quando eu estiver de volta, ‘pode ser que não saias mais’”. [4]

Assustador ver a morte sobre este ângulo? Não para o estoicismo. A morte aqui é algo que não deve ser temido. “É estupidez morrer de medo da morte.” [5] “Devemos estar preparados antes para a morte do que para a vida.” [6] “A morte é a não-existência. O que quer que isso seja, depois de mim, será o mesmo que foi antes de mim. Se nisso existe algum tormento, é necessário que também houvesse antes que viéssemos à luz; porém, naquela ocasião não sentimos nenhum constrangimento. Peço que me digas: tu julgarias muito estúpido quem pensasse estar em situação pior uma lanterna depois de apagada que antes de ser acesa?”[7]

Ok! Isso caso o alvo seja o próprio indivíduo. Mas e caso a morte escolha o amigo?

“Por isso, desfrutamos avidamente da presença dos amigos, porque não podemos ter certeza por quanto tempo ainda os teremos. Pensemos que, frequentemente, os relegamos por alguma longa viagem, ou que, muitas vezes, não os vemos mesmo morando no mesmo lugar, e compreenderemos que, quando estavam vivos, perdemos muito tempo.”[8]

Percebe como todas essas ideias são extremamente práticas e aplicáveis exatamente agora? Mesmo praticamente 2000 anos depois de escritas, elas continuam atuais porque tratam de evolução pessoal, de se superar a cada dia. A ideia principal quando se vê a vida pelo viés da morte diária, é puxar o sujeito para viver o presente de maneira consciente, sem piloto automático! Se, de repente, aparece aquela sensação de que “ten years have got behind you, no one told when to run, you missed the starting gun” é um bom momento para refletir sobre a qualidade da vida que se tem vivido. E aqui não estamos falando em qualidade no sentido de luxos e riquezas, mas no sentido de se fazer o que se propôs, com intensidade, com vontade!!

“O sábio não carece de nada, conquanto precise de muitas coisas. O insensato, pelo contrário, não precisa de nada (precisamente porque não sabe o uso correto de nada), no entanto carece de tudo. (...) O sábio se contenta com o que tem, todos os insensatos sofrem de descontentamento consigo mesmos.” [9]

“Qual o proveito, para este homem, seus oitenta anos passados sem nada produzir? Não viveu, apenas passou por algum tempo pela vida. Não morreu tarde, passou longo tempo morrendo. (...) Que nossas vidas, como as pedras preciosas, valham não por sua duração, mas por seu peso.” [10]

E com relação à visão estoica da morte, podemos encarar pelo seguinte ponto: se a vida foi vivida com qualidade, a morte é bem-vinda, porque não há nada que tenha sido adiado, que tenha sido deixado para amanhã!! Isto tanto em relação ao indivíduo quanto a quem lhe é próximo ou em estima. Quantas vezes deixa-se de desfrutar ao máximo da companhia de amigos e de repente não se tem mais a oportunidade de vê-los?

Sim, mas vivemos tempos pós-modernos, vida corrida, contas a pagar, café em excesso, dores de estômago, o cachorro latindo o dia inteiro...

“Tu ficas indignado e te queixas! Não compreendes que todo o mal provém não do que te acontece, mas sim de tua indignação e de tuas reclamações? (...) Minha saúde não é boa; faz parte do meu destino. Meus criados estão na cama? Minhas rendas estão em baixa? Minha casa está rachando? Perdas, ferimentos, cansaços, inquietudes me assolam? São coisas que acontecem. (...) E nada do que vier a me acontecer me abaterá e me deixará com a aparência alterada. Aceitarei de boa vontade aquilo que me cabe. (...) Tudo isso faz parte do percurso de uma longa vida, como a poeira, a lama e a chuva durante uma viagem. (...) Viver é ser soldado. É por isso que aqueles que se arriscam em missões mais perigosas, através de penhascos e desfiladeiros, são os mais valentes, a elite da tropa.”[11]

Mas e as preocupações? Como vou conseguir fazer isto ou aquilo ou ainda aquele outro? E se acontecer tal coisa??

“Não sejas desgraçado antes do tempo, pois o que tu temes como coisa iminente talvez nunca venha a suceder; pelo menos, é certo que ainda não sucedeu.” [12]

“De todos os males que parecem infundir temor, nenhum é invencível; todos, um após o outro, encontraram um vencedor. (...) Podemos retomar o caminho correto, podemos tomar posse daquilo que nos é de direito. (...) Assim, diremos ao destino: ‘Estás tratando com um homem. Procura em outro lugar a quem dominar’.”[13]

Ahhh a resiliência dos estoicos!!! =] Problemas sempre existiram, sempre existirão! E, portanto, inevitavelmente vamos esbarrar com eles ao longo do percurso. Tudo depende do nosso posicionamento frente às adversidades da vida. E além do mais, como diria Nietzsche: o que não me mata, me fortalece!

“Apenas podemos confiar na nossa força quando aqui e ali deparamos com várias dificuldades, sobretudo quando uma vez por outra nos atingem muito de perto.” [12]

Filosofia aplicada ao dia-a-dia!

“O que se chama aprender a filosofia pela prática e exercê-la concretamente, é ver a coragem de um homem esclarecido diante da morte, diante da dor, quando uma se aproxima e a outra o pressiona. (...) Não é a morte que fortalece esse homem diante da dor, nem é a dor que o encoraja frente à morte. Em face das duas ele confia em si próprio.”[13]

Bom, ao longo do texto de hoje passamos por amor fati, não idealidade do mundo real, auto superação diária e de que não existe nada bom ou ruim. Espero que tenha sido fácil encontrá-los ao longo da leitura. Para fechar, separamos um trechinho da Carta de número 36 de Sêneca a Lucílio. Aqui é fácil ver o eterno retorno! ;)

“Pensa que nada daquilo que escapa aos nossos olhos para mergulhar na natureza (da qual tudo proveio e à qual tudo regressará) se destrói por completo; as coisas cessam, mas não se perdem; a morte interrompe a vida, mas não lhe põe termo; virá um dia em que novamente veremos a luz, num regresso à vida que muitos recusariam sem o prévio esquecimento da vida passada! (...) Tudo aquilo que nos parece ser destruído apenas se transforma. (...) Observa o ciclo dos fenômenos que continuamente se repetem; verás que neste mundo nada se extingue de todo, antes alternadamente tudo se esconde e ressurge.”[14]

Os próximos textos serão um cado mais curtos e trarão mais práticas para reflexão! Hoje fizemos apenas uma introdução à filosofia estoica e apresentamos um filósofo de peso. Do texto de hoje, podemos ficar com as seguintes ideias: (1) viver cada dia como se fosse o último, mas também o primeiro (2) piloto automático não leva a lugar nenhum, deve-se viver de modo consciente o momento presente (3) problemas sempre existiram e sempre existirão, deve-se encará-los com coragem, como um soldado frente à batalha e, por fim, (4) o eterno retorno, vivendo-se em harmonia com a natureza, isto é, de maneira virtuosa, tudo pode se repetir indefinidamente porque é-se feliz agora!

E aí? Você está pronto para viver cada instante nova e eternamente??? =]

Até o próximo texto! 🙋

Renata Chinda
rechinda@gmail.com

CURIOSIDADES

(1) Para o texto de hoje utilizamos a 5ª edição das "Cartas à Lucílio" da Fundação Calouste Gulbenkian. É uma versão em português de Portugal que apresenta todas as 124 cartas. Em português brasileiro temos versões de bolso de várias editoras que apresentam uma conhecida seleção de 29 cartas. Passa lá Biblioteca do Zeitgeist ver o que temos de Sêneca!
 
(2) A citação musical ao longo do texto é Time do Pink Floyd. Essa música faz parte do fantástico disco The Dark Side of the Moon de 1973. Esse disco, representante autêntico do rock progressivo, conta a história da vida, desde o nascimento até a morte. Bom para se ouvir em vinil, sem aquele gap característico dos arquivos digitais que fazem o rock progressivo parar a cada final de música.... Enfim, poderíamos ficar horas aqui discutindo esse disco que, além de um conteúdo musical extremamente rico, tem muita psicologia embutida!! Para quem tiver interesse existe um livro chamado The Dark Side of the Moon - A obra prima do Pink Floyd segundo a psicologia Junguiana. O livro é do Massao Yabushita e não se encontra mais nas livrarias de uma maneira muito fácil. Todavia, pode-se encontrar o Yabushita no facebook e comprar um exemplar autografado!! Vale a pena! =]


[1] Nietzsche – Aforismo 306 de A Gaia Ciência
[2] Ullmann, R A – Estoicismo romano: Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio – 1996
[3] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro I - carta I
[4] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro V - carta XLIX
[5] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro VIII - carta LXX
[6] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro VI - carta LXI
[7] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro VI - carta LIV
[8] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro VII - carta LXIII
[9] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro I - carta IX
[10] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro XVI- carta XCII
[11] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro XVI - carta XCVI
[12] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro II - carta XIII
[13] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro XVI - carta XCVII
[14] Sêneca - Epistulae ad Lucilium - Livro I - carta XVI




Comentários

  1. Adorei o texto! Sugere que de pó a pó, de nada a nada, esse é o percurso da vida! Quem não escolhe, não vive! Já em 2017 e com tanta evolução na ciência, mas o homem ainda esta perdido de si
    mesmo! Vemos atualmente o álcool e o sexo supervalorizados, e o autoconhecimento pedindo reconhecimento! Gratidão pelo texto Renata! Bjs

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    1. Que lindo, Suzana! Bastante profundo e real. A busca e o conhecimento do si mesmo precisam ser realmente ser prioridade na vida. Essa busca é a grande abridora de caminhos para dentro e para fora!! :) Obrigada pelo comentário!

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  2. Parabéns Renata pela sua madura e leve forma de escrever. Sua habilidade me deteve (por vontade própria) nos seus textos. Caí sem sobreaviso e saboreei frutos já conhecidos (Estoicismo), mas com nova e interessante consistência. Fique bem, fique forte!

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    1. Obrigada, Fábio!!! :) Fico realmente muito feliz que a leitura tenha agradado! Forte abraço!

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